sábado, 16 de agosto de 2025

GT: Emergências Climáticas nos 4 Cantos da Cidade

🌍✨ GT: Emergências Climáticas nos 4 Cantos da Cidade ✨🌍

A EMEF Humberto Dantas está participando de um projeto muito especial: o GT: Emergências Climáticas nos 4 Cantos da Cidade.

O plano de ação tem como objetivo unir escolas de diferentes regiões de São Paulo para dialogar e agir frente às mudanças climáticas. Ao longo do semestre, cada escola participante realizará missões mensais, que vão desde rodas de conversa até ações práticas em seus territórios.

Essas atividades buscam conscientizar e sensibilizar estudantes, famílias e comunidades, mostrando que pequenas atitudes podem gerar grandes transformações.

📽️ No final do percurso, todo o material produzido será reunido em um documentário colaborativo, que dará voz aos estudantes e mostrará como cada território contribuiu para o enfrentamento das emergências climáticas.

🌱 O 1º Encontro Formativo Presencial já tem data marcada: será no dia 19 de agosto de 2025, no CEU Carrão/Tatuapé. Nossa escola estará presente com uma apresentação cultural de percussão, mostrando que educação, cultura e sustentabilidade caminham juntas.

Esse projeto é mais do que um evento: é uma oportunidade para formar cidadãos conscientes, protagonistas e comprometidos com o futuro do planeta. 💚🌎

Adultização: A Infância Que Não Pode Esperar

Vivemos em uma sociedade acelerada, onde o tempo parece sempre escasso e a pressão por resultados começa cada vez mais cedo. Dentro desse cenário, um fenômeno silencioso, porém devastador, tem ganhado força: a **adultização de crianças**.

Mas o que isso realmente significa?

Adultização é quando uma criança é tratada, cobrada ou exposta como se fosse um adulto. Isso pode acontecer de várias formas — exigindo maturidade emocional que ela ainda não tem, sobrecarregando com responsabilidades que não condizem com sua idade ou até mesmo incentivando comportamentos e estéticas adultas. É como se estivéssemos pulando uma fase essencial da vida: a infância.

Quando ser criança deixa de ser o suficiente

Muitas vezes, a adultização vem disfarçada de elogio: "Essa menina parece uma mocinha!", "Ele já entende tudo, nem parece criança!", "Olha como ela se comporta, parece uma adulta!". A sociedade premia a precocidade e esquece que o desenvolvimento saudável passa pelo brincar, pelo erro, pela leveza. Não se trata de proteger em excesso, mas de permitir que a criança seja o que ela é: criança. Ter responsabilidades compatíveis com a idade é diferente de ser forçada a amadurecer antes da hora.

Quando a estética pesa mais que a infância

Outro aspecto preocupante da adultização está no campo da estética. Crianças maquiadas, vestidas como adultos, postadas em redes sociais com legendas e poses que sugerem uma maturidade que não existe. E isso vai além da aparência — essa exposição também abre portas para a sexualização precoce e outros riscos mais sérios, como o abuso. Precisamos refletir sobre os limites. Não se trata de moralismo, mas de respeito pelo tempo e pelo corpo infantil. A infância não pode ser um palco para expectativas adultas nem para likes.

Qual é o papel da sociedade?

Adultizar não é só um erro dos pais. É um comportamento social, coletivo. A escola, a mídia, as redes sociais, os familiares, todos têm responsabilidade. Por isso, é urgente uma mudança de olhar. Respeitar a infância é um ato de conscientização. É ouvir sem julgar, orientar sem pressionar, proteger sem podar. É entender que cada etapa tem seu valor e sua beleza — e que pular etapas custa caro no futuro.

Respeito começa pelo reconhecimento

Adultizar uma criança é uma forma sutil de desrespeito. É negar a ela o direito de crescer em seu próprio tempo. E essa pressa cobra um preço: ansiedade, baixa autoestima, dificuldade de lidar com emoções, perda da identidade.

Respeitar a infância é permitir o desenvolvimento integral, físico, emocional e social. É garantir que as crianças tenham espaço para errar, brincar, imaginar, descobrir o mundo com curiosidade e segurança.

Como podemos mudar isso?

Reavaliar elogios que reforçam a maturidade precoce. Evitar expor crianças à estética e comportamentos adultos. Limitar o uso e a exposição nas redes sociais. Conversar com outras pessoas sobre o tema. Escutar as crianças de verdade, com empatia. Lembrar que brincar é uma forma de aprender — e não uma perda de tempo. Adultizar não é empoderar. É sobrecarregar.

Que a gente escolha respeitar os processos, os tempos e as necessidades de cada criança. Que possamos construir uma sociedade que valorize a infância como ela é — e não como gostaríamos que fosse. Porque infância não se repete. E toda criança merece viver a sua por inteiro.

Revitalizar para Transformar: A Jornada Ambiental da EMEF Humberto Dantas

Em maio deste ano, a EMEF Humberto Dantas foi palco de um momento inspirador: a realização da VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente. O evento reuniu estudantes, educadores e membros da comunidade em torno de um objetivo comum — pensar e agir em prol de um futuro mais sustentável. A conferência não foi apenas uma troca de ideias, mas sim o ponto de partida para um plano de ação concreto, escolhido pelos próprios alunos: a revitalização do parque localizado em frente à escola. Um espaço que, apesar de seu potencial, hoje enfrenta sérios problemas como descarte irregular de lixo, brinquedos quebrados, mato alto e uso inadequado por algumas pessoas. A escolha do parque como foco da ação não foi por acaso. Trata-se do único espaço de lazer disponível nas proximidades da escola, utilizado diariamente por crianças e famílias da região. No entanto, seu estado atual compromete não apenas a segurança, mas também a qualidade de vida da comunidade. Um ambiente degradado afasta os moradores, gera insegurança e impede que o local cumpra sua função social. Os estudantes entenderam que revitalizar esse espaço é mais do que uma questão estética — é um ato de cidadania, de cuidado com o coletivo e de promoção da consciência ambiental. Nos dias 19 e 20 de agosto, os alunos da EMEF Humberto Dantas levarão esse plano de ação à fase estadual da conferência, com a esperança de conquistar uma vaga na etapa nacional, que acontecerá em outubro, em Brasília. Mais do que competir, eles estarão compartilhando uma iniciativa que pode servir de exemplo para outras escolas e comunidades. A proposta é simples, mas poderosa: transformar um espaço abandonado em um ambiente seguro, limpo e acolhedor, onde crianças possam brincar, famílias possam conviver e todos possam aprender sobre o valor do meio ambiente. Essa jornada é um convite à reflexão e à ação. O que estamos fazendo pelos espaços públicos ao nosso redor? Como podemos envolver nossos jovens em projetos que promovam pertencimento e responsabilidade? A história da EMEF Humberto Dantas mostra que quando damos voz aos estudantes e abrimos espaço para o protagonismo juvenil, surgem ideias que podem mudar realidades. Compartilhe essa iniciativa, inspire outras comunidades e ajude a espalhar a mensagem de que cuidar do meio ambiente começa no nosso próprio bairro.

terça-feira, 22 de abril de 2025

Educom&Clima: um reencontro com o que realmente importa

Fevereiro marcou o início de uma jornada que ficará para sempre na minha memória: o curso Educomunicação Socioambiental: precisamos conversar sobre emergência climática nas escolas. Logo nas primeiras trocas, percebi que não se tratava apenas de aprender sobre mudanças climáticas, mas de algo muito maior — um reencontro comigo mesma, com meu propósito como educadora e com a potência da educomunicação como ferramenta de transformação.

Ao longo do curso, entendi com mais profundidade como a educomunicação e o clima caminham juntos. Como é urgente e necessário trazer o tema das mudanças climáticas para dentro das salas de aula. E mais do que isso: como podemos fazer isso de forma leve, acessível, empática, sem alimentar o medo ou o negativismo que muitas vezes cercam o tema.

Falar de clima é falar de vida. É falar de justiça. É garantir que cada estudante, em qualquer território, possa se ver como parte da solução. Senti um profundo encantamento por cada conteúdo, por cada troca, por cada ideia que floresceu ao longo do caminho.

Me reencontrei. Reacendi aquela chama que me move na educação: a vontade de formar cidadãos conscientes, críticos e sensíveis ao mundo ao seu redor. Saio do curso com bagagem cheia, coração aquecido e ainda mais comprometida com uma educação que transforma — e que cuida do nosso planeta.

E, como se não bastasse tudo isso, ganhei também algo precioso: amizades. Conheci pessoas especiais, com um propósito em comum, e com cada uma delas, um novo aprendizado surgiu. Cada conversa, cada partilha, cada sorriso foi um lembrete de que não estamos sozinhos nessa caminhada. Somos rede, somos coletivo, somos esperança em movimento.

quarta-feira, 26 de março de 2025

Educomunicação em Sintonia: A Música como Linguagem do Mundo

No universo multifacetado da música, cada acorde e cada verso contam uma história. Para nós, que vivemos intensamente entre ritmos e poesia, o som vai além do mero entretenimento – ele é uma linguagem universal que dialoga diretamente com a nossa forma de comunicar e aprender. A educomunicação, nesse contexto, torna-se a ponte que liga o mundo artístico à educação, ampliando horizontes e enriquecendo nossa interpretação do cotidiano.

#A Magia dos Versos: Interpretando Letras como Poemas

As letras das músicas são como poemas que se desdobram em múltiplas camadas de significado. Quando ouvimos desde o vibrante rock até a suavidade da bossa nova, estamos imersos em narrativas que nos convidam a refletir sobre sentimentos, histórias e contextos culturais. Cada canção possui o poder de evocar lembranças – algumas doces, outras saudosas – e, ao mesmo tempo, inspirar novas perspectivas e entendimentos. Essa capacidade de transformar emoções em conhecimento é o que torna a música uma aliada poderosa na educomunicação.

# Educomunicação: O Encontro Entre Música e Educação

A prática educomunicadora parte do princípio de que a comunicação é um ato educativo e que a educação, por sua vez, é profundamente comunicativa. Assim, ao explorarmos as letras e os ritmos, estamos não só apreciando a arte, mas também construindo saberes que dialogam com nossa identidade cultural e social. O educomunicador se posiciona justamente nesse encontro – entre o que é sentido e o que é comunicado – valorizando a interpretação das mensagens musicais como forma de aprendizado e transformação.

# O Papel Transformador dos Educomunicadores

Ser educomunicador é ser um agente de mudança que utiliza as ferramentas da comunicação para promover a educação crítica e reflexiva. Ao trabalharmos com música, exploramos um universo onde cada nota e cada palavra se tornam elementos de um ensino que transcende o tradicional. É através da análise das letras, do debate sobre os significados implícitos e da vivência das emoções que conseguimos ampliar a nossa compreensão do mundo e construir pontes entre diferentes áreas do conhecimento.

# Uma Jornada Sonora e Pedagógica

Imagine caminhar pela cidade ouvindo Queen, depois se perder nas melodias de Trio Esperança e, num piscar de olhos, se encantar com a delicadeza de Vanessa da Mata. Essa viagem musical é, na verdade, uma jornada educativa que nos leva a explorar diversas facetas da comunicação. Ao misturar gêneros, ritmos e culturas, aprendemos a valorizar a pluralidade e a complexidade do discurso humano, celebrando a arte de contar histórias por meio da música.

A união entre música e educomunicação revela-se como uma poderosa ferramenta para transformar o modo como percebemos e interagimos com o mundo. Ao interpretar letras, resgatamos memórias e despertamos novos sentimentos, enquanto o educomunicador se posiciona como facilitador desse diálogo contínuo entre educação e comunicação. Afinal, é na harmonia entre notas e palavras que encontramos o verdadeiro significado do aprendizado: a capacidade de ouvir, compreender e, sobretudo, sentir.

Venha embarcar nessa jornada sonora e pedagógica, onde cada canção é uma aula, e cada verso, uma lição de vida!

Imagem: Feita por IA

terça-feira, 18 de março de 2025

Primeira reunião no Conselho de Comunidades de Escolas pelo Clima!

Hoje foi um dia especial! Participei da minha primeira reunião no Conselho de Comunidades de Escolas pelo Clima, uma iniciativa fundamental para conectar educadores comprometidos com o meio ambiente e a educação climática. Confesso que comecei um pouco insegura, mas, ao longo da conversa, fui me encantando com as trocas de experiências. No final, lá estava eu, cheia de ideias "malucas" para os meus projetos! A comissão tem um papel essencial ao reunir professores de diferentes contextos – escolas públicas, particulares e universidades – para discutir e construir estratégias que promovam a conscientização ambiental e ações climáticas dentro das escolas e comunidades. O foco deste ano é a COP 30, que acontecerá em novembro de 2025, em Belém (PA), um marco na luta global contra as mudanças climáticas. A COP 30 será uma oportunidade única para reforçar a importância da Amazônia no equilíbrio climático do planeta e para cobrar compromissos reais de governos e empresas na redução da emissão de gases do efeito estufa. Trazer esse debate para a escola é fundamental, pois a educação é a base para formar cidadãos conscientes e protagonistas na transformação do futuro. Para a Imprensa Jovem, essa agenda se torna um campo fértil para a produção de reportagens, podcasts e documentários que abordem a crise climática e as soluções possíveis. Os alunos terão a chance de pesquisar, entrevistar especialistas e compartilhar suas visões sobre as questões ambientais, ampliando o alcance dessa pauta dentro e fora da escola. Já a Imprensa Mirim tem um papel ainda mais especial: os alunos atuarão como Repórteres do Clima, sendo responsáveis por cobrir ações sustentáveis, relatar iniciativas ambientais e engajar a comunidade escolar na preservação do meio ambiente. Como parte da Comissão 2030, eles terão contato direto com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovendo discussões e reflexões sobre os desafios ambientais da atualidade. O Grêmio Estudantil também pode atuar na mobilização dos alunos, promovendo debates, campanhas de conscientização e ações práticas, como projetos de sustentabilidade na escola e na comunidade. Quando os estudantes entendem seu papel na luta por um planeta mais equilibrado, eles se tornam agentes de mudança. Estar nessa comissão fortalece ainda mais meu propósito de educar para a transformação. Saber que há tantos educadores engajados, compartilhando práticas e planejando ações concretas para envolver os estudantes, me deu uma sensação incrível de esperança. Que venham as próximas reuniões e os desafios que nos aguardam! Por Patty Fernandes Imagem por IA

domingo, 16 de março de 2025

Educomunicação e o Papel Socioambiental nas Escolas: Formando Cidadãos para o Futuro Sustentável

No Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas, celebrado em 16 de março, destacamos a importância do projeto de educomunicação nas escolas como uma ferramenta essencial para promover a conscientização socioambiental. A data foi instituída para alertar a sociedade sobre os impactos das atividades humanas no clima e a necessidade de adotar práticas sustentáveis para preservar o meio ambiente. A criação de comissões escolares dedicadas ao estudo do meio ambiente e das mudanças climáticas é uma estratégia poderosa. Essas comissões não apenas aprofundam o conhecimento científico e prático sobre o tema, mas também preparam os alunos para eventos globais, como a COP30 e o Pacto Global 2030 da ONU. Ao envolver os estudantes nessas iniciativas, estamos plantando a semente da conscientização que se espalha para a comunidade escolar e além. Na escola, o ambiente propício para o aprendizado e o diálogo aberto permite que os jovens compreendam a urgência da crise climática e desenvolvam soluções criativas e sustentáveis. A educomunicação, com seu foco na produção de conteúdo, como podcasts, vídeos e campanhas, fortalece a voz dos estudantes e amplia o alcance das mensagens ambientais. Além disso, ao envolver a comunidade local, as ações das comissões escolares geram um impacto positivo em escala maior. Por meio de mutirões de plantio, reciclagem, campanhas de economia de água e energia, e eventos de conscientização, os alunos se tornam agentes de transformação social. Investir em projetos de educomunicação com foco socioambiental é, portanto, uma estratégia fundamental para construir um futuro mais sustentável. Com a preparação para a COP30 e o alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável do Pacto 2030 da ONU, estamos formando cidadãos críticos, conscientes e comprometidos com a preservação do planeta. Texto por Patty Fernandes Imagem criada com IA

domingo, 9 de março de 2025

Projeto de Percussão no Programa Boas Práticas: Música que Transforma!

Hoje foi um dia de grande emoção para nossa escola e para os estudantes do Projeto de Percussão! O trabalho incrível desenvolvido ao longo do ano passado foi destaque no Programa Boas Práticas, da TV Cultura, um reconhecimento mais do que merecido para essa iniciativa que tem feito a diferença na vida dos alunos. O projeto teve início em 2024 e, desde os primeiros ensaios, conquistou os estudantes. Rapidamente, percebemos que a cada batida, o comportamento mudava, a concentração melhorava e a conexão entre os participantes crescia. O mais incrível foi ver que os alunos mais agitados – aqueles que passavam grande parte do tempo dentro da sala de aula sem se envolver em atividades extracurriculares – foram os primeiros a abraçar essa oportunidade. Ao longo do ano, o grupo marcou presença em eventos importantes da Prefeitura de São Paulo, como o Congresso Municipal e o Encontro Municipal dos Grêmios Estudantis. Além disso, foram convidados a integrar uma escola de samba, onde puderam aprimorar suas habilidades e vivenciar ainda mais a potência da percussão na cultura e na arte. Hoje, ao assistir ao episódio no Programa Boas Práticas, foi impossível segurar as lágrimas. Ver esses estudantes sendo protagonistas, representando sua comunidade escolar com tanto talento e dedicação, é algo que enche o coração de orgulho. Muitos deles, que já foram desacreditados, mostraram ao mundo do que são capazes. O professor Avelar, que chegou como mais uma grande parceria para o Periferia Tá On, fez toda a diferença nesse projeto. Seu trabalho incansável com os alunos provou, mais uma vez, que a educação transformadora acontece quando damos oportunidades e acreditamos no potencial de cada estudante. Seguimos firmes, batendo no tambor da mudança e da inclusão! 🎶🔥 📢 Quer saber mais sobre nossos projetos? Acompanhe a Imprensa Jovem e fique por dentro das novidades!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

O Grêmio Estudantil: Quando a Juventude Toma as Rédeas do Futuro

Em cada corredor, em cada sala de aula e nos encontros entre amigos no intervalo, algo muito maior acontece além das aulas e provas. Nossa escola não é apenas um espaço de aprendizado acadêmico, mas um terreno fértil para a formação de cidadãos críticos, ativos e protagonistas da própria história. E é nesse cenário que o Grêmio Estudantil se torna peça-chave na construção de uma escola verdadeiramente democrática. Neste ano, testemunhamos um momento especial: duas chapas disputando a representação dos estudantes – a Revolução Jovem e a Periferia Tá On. Cada uma com sua identidade, propostas e sonhos, mas ambas com um propósito comum: fortalecer a voz estudantil e tornar a escola um espaço mais inclusivo, participativo e transformador. Mas por que isso importa tanto? Porque participar do Grêmio Estudantil não é só assumir um cargo, organizar eventos ou representar os colegas. É uma revolução silenciosa na forma como enxergamos o mundo e nosso papel nele. Quem participa descobre que pode – e deve – ser agente de mudança. Aprende a argumentar, a liderar, a ouvir diferentes perspectivas e a construir soluções coletivas. E mais do que isso: desenvolve uma consciência de que democracia não é algo abstrato ou distante, mas uma construção diária que começa dentro da escola. Para quem acha que a escola é um espaço apenas de repasse de conhecimento, o Grêmio Estudantil prova o contrário. Através dele, os alunos deixam de ser meros espectadores e tornam-se protagonistas, entendendo que sua voz tem peso e que sua participação pode redefinir rumos. Cada proposta apresentada, cada debate realizado e cada conquista obtida são sinais de que a juventude não está passiva – está atenta, atuante e disposta a fazer a diferença. Independentemente de qual chapa tenha levado a eleição, o verdadeiro vencedor é o coletivo estudantil. Porque quando há disputa de ideias, engajamento e mobilização, há um fortalecimento da cultura democrática que transcende os muros da escola. E esse é o maior legado do Grêmio: formar jovens que compreendem seu papel na sociedade e que sabem que podem transformar o que for preciso. Que essa eleição seja apenas um dos muitos passos rumo a uma escola mais democrática, diversa e potente. E que os estudantes nunca percam essa chama de protagonismo, pois é nela que reside a verdadeira revolução.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

O Início das Aulas Sem Celular: Um Desafio e uma Nova Oportunidade




O início das aulas sem o uso de celulares tem se mostrado um verdadeiro desafio para todos os envolvidos. Nos primeiros dias, tanto alunos quanto professores enfrentaram a adaptação a essa nova realidade. Para muitos estudantes, a dificuldade em se desconectar do aparelho é evidente, com alguns confessando que passaram a noite em claro, grudados nas telas até o último minuto. Essa dependência tecnológica, que se tornou comum, agora se transforma em um convite à reflexão sobre o uso consciente dos dispositivos.

Entretanto, o que se percebe é que, apesar das inquietações iniciais, o intervalo se tornou um momento mais animado e interativo. Sem a distração dos celulares, os alunos estão redescobrindo o prazer de jogos e brincadeiras, interagindo de forma mais genuína com os colegas. Essa mudança tem trazido um novo clima para a escola, onde risadas e conversas substituem as interações digitais, promovendo um ambiente mais colaborativo e divertido.

O horário do lanche também ganhou uma nova dinâmica. As conversas fluem mais livremente, e os alunos parecem mais presentes, aproveitando a companhia uns dos outros. Essa interação social é fundamental para o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, que muitas vezes ficam em segundo plano quando a atenção está voltada para as telas. A sensação de comunidade e pertencimento está se fortalecendo, e isso é um aspecto positivo dessa nova abordagem.

Nas salas de aula, a atenção dos alunos começam a melhorar. Sem a constante tentação do celular, muitos estão se dedicando mais às atividades propostas pelos professores. Essa mudança de hábito pode ser um passo importante para um aprendizado mais significativo e profundo. A expectativa é que, com o tempo, os alunos consigam desenvolver uma relação mais saudável com a tecnologia, aprendendo a equilibrar o uso do celular com momentos de desconexão e foco nas atividades escolares.

Como será esse novo hábito? A resposta a essa pergunta ainda está em construção. O desafio de viver sem o celular é uma oportunidade para que alunos e educadores reflitam sobre a importância do equilíbrio entre o mundo digital e o mundo real. Com paciência e apoio mútuo, é possível que essa experiência se transforme em um aprendizado valioso, contribuindo para o desenvolvimento de uma geração mais consciente e engajada. O caminho pode ser difícil, mas os benefícios de uma convivência mais rica e significativa são inegáveis.

Por Patty Fernandes

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

A Importância da Educomunicação e da Imprensa Jovem na Escola




O projeto de Educomunicação tem um impacto transformador na escola, principalmente com a implementação de uma Imprensa Jovem. Esse tipo de iniciativa não apenas auxilia no desenvolvimento acadêmico, mas também proporciona aos estudantes a oportunidade de se tornarem protagonistas de suas próprias histórias e do conhecimento que constroem.

Os resultados são visíveis: os alunos apresentam uma mudança significativa no comportamento, ganham mais confiança em si mesmos e no que produzem. A leitura, por exemplo, deixa de ser apenas uma prática mecânica e se transforma em uma ferramenta de análise crítica. Eles interpretam textos de forma mais aprofundada, com um olhar atento para transformar uma informação em uma notícia, uma postagem ou até mesmo um roteiro. Isso os leva a conectar os conteúdos com acontecimentos atuais, seja na escola, seja em temas que impactem os demais estudantes.

Um dos aprendizados mais valiosos é o cuidado com a segurança da informação. Ao desenvolverem a habilidade de identificar Fake News, os estudantes se conscientizam da importância de uma comunicação responsável. Essa competência os prepara não apenas para contribuir com a escola, mas também para exercer sua cidadania no mundo digital.

A criação de postagens, a elaboração de roteiros e o engajamento nas atividades refletem diretamente na sala de aula. As mudanças aparecem nas notas, no comportamento e na forma como os estudantes interagem com o aprendizado e com os colegas. É gratificante, como professor, observar esse processo de transformação e o brilho nos olhos de quem está aprendendo e se redescobrindo a cada etapa.

A Imprensa Jovem vai além de ensinar técnicas de comunicação: ela desperta sonhos, fomenta a criatividade e forma cidadãos mais conscientes e responsáveis. É uma experiência linda e enriquecedora, tanto para os alunos quanto para nós, educadores, que temos o privilégio de acompanhar esse crescimento. Afinal, esse é o verdadeiro propósito da educação: transformar vidas.

Por Patty Fernandes

Foto tirada na primeira ação externa de Imprensa Jovem que orientei, no Parque da Juventude, em 2023.

GT: Emergências Climáticas nos 4 Cantos da Cidade

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