terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

O Grêmio Estudantil: Quando a Juventude Toma as Rédeas do Futuro

Em cada corredor, em cada sala de aula e nos encontros entre amigos no intervalo, algo muito maior acontece além das aulas e provas. Nossa escola não é apenas um espaço de aprendizado acadêmico, mas um terreno fértil para a formação de cidadãos críticos, ativos e protagonistas da própria história. E é nesse cenário que o Grêmio Estudantil se torna peça-chave na construção de uma escola verdadeiramente democrática. Neste ano, testemunhamos um momento especial: duas chapas disputando a representação dos estudantes – a Revolução Jovem e a Periferia Tá On. Cada uma com sua identidade, propostas e sonhos, mas ambas com um propósito comum: fortalecer a voz estudantil e tornar a escola um espaço mais inclusivo, participativo e transformador. Mas por que isso importa tanto? Porque participar do Grêmio Estudantil não é só assumir um cargo, organizar eventos ou representar os colegas. É uma revolução silenciosa na forma como enxergamos o mundo e nosso papel nele. Quem participa descobre que pode – e deve – ser agente de mudança. Aprende a argumentar, a liderar, a ouvir diferentes perspectivas e a construir soluções coletivas. E mais do que isso: desenvolve uma consciência de que democracia não é algo abstrato ou distante, mas uma construção diária que começa dentro da escola. Para quem acha que a escola é um espaço apenas de repasse de conhecimento, o Grêmio Estudantil prova o contrário. Através dele, os alunos deixam de ser meros espectadores e tornam-se protagonistas, entendendo que sua voz tem peso e que sua participação pode redefinir rumos. Cada proposta apresentada, cada debate realizado e cada conquista obtida são sinais de que a juventude não está passiva – está atenta, atuante e disposta a fazer a diferença. Independentemente de qual chapa tenha levado a eleição, o verdadeiro vencedor é o coletivo estudantil. Porque quando há disputa de ideias, engajamento e mobilização, há um fortalecimento da cultura democrática que transcende os muros da escola. E esse é o maior legado do Grêmio: formar jovens que compreendem seu papel na sociedade e que sabem que podem transformar o que for preciso. Que essa eleição seja apenas um dos muitos passos rumo a uma escola mais democrática, diversa e potente. E que os estudantes nunca percam essa chama de protagonismo, pois é nela que reside a verdadeira revolução.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

O Início das Aulas Sem Celular: Um Desafio e uma Nova Oportunidade




O início das aulas sem o uso de celulares tem se mostrado um verdadeiro desafio para todos os envolvidos. Nos primeiros dias, tanto alunos quanto professores enfrentaram a adaptação a essa nova realidade. Para muitos estudantes, a dificuldade em se desconectar do aparelho é evidente, com alguns confessando que passaram a noite em claro, grudados nas telas até o último minuto. Essa dependência tecnológica, que se tornou comum, agora se transforma em um convite à reflexão sobre o uso consciente dos dispositivos.

Entretanto, o que se percebe é que, apesar das inquietações iniciais, o intervalo se tornou um momento mais animado e interativo. Sem a distração dos celulares, os alunos estão redescobrindo o prazer de jogos e brincadeiras, interagindo de forma mais genuína com os colegas. Essa mudança tem trazido um novo clima para a escola, onde risadas e conversas substituem as interações digitais, promovendo um ambiente mais colaborativo e divertido.

O horário do lanche também ganhou uma nova dinâmica. As conversas fluem mais livremente, e os alunos parecem mais presentes, aproveitando a companhia uns dos outros. Essa interação social é fundamental para o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, que muitas vezes ficam em segundo plano quando a atenção está voltada para as telas. A sensação de comunidade e pertencimento está se fortalecendo, e isso é um aspecto positivo dessa nova abordagem.

Nas salas de aula, a atenção dos alunos começam a melhorar. Sem a constante tentação do celular, muitos estão se dedicando mais às atividades propostas pelos professores. Essa mudança de hábito pode ser um passo importante para um aprendizado mais significativo e profundo. A expectativa é que, com o tempo, os alunos consigam desenvolver uma relação mais saudável com a tecnologia, aprendendo a equilibrar o uso do celular com momentos de desconexão e foco nas atividades escolares.

Como será esse novo hábito? A resposta a essa pergunta ainda está em construção. O desafio de viver sem o celular é uma oportunidade para que alunos e educadores reflitam sobre a importância do equilíbrio entre o mundo digital e o mundo real. Com paciência e apoio mútuo, é possível que essa experiência se transforme em um aprendizado valioso, contribuindo para o desenvolvimento de uma geração mais consciente e engajada. O caminho pode ser difícil, mas os benefícios de uma convivência mais rica e significativa são inegáveis.

Por Patty Fernandes

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