Fevereiro marcou o início de uma jornada que ficará para sempre na minha memória: o curso Educomunicação Socioambiental: precisamos conversar sobre emergência climática nas escolas. Logo nas primeiras trocas, percebi que não se tratava apenas de aprender sobre mudanças climáticas, mas de algo muito maior — um reencontro comigo mesma, com meu propósito como educadora e com a potência da educomunicação como ferramenta de transformação.
Ao longo do curso, entendi com mais profundidade como a educomunicação e o clima caminham juntos. Como é urgente e necessário trazer o tema das mudanças climáticas para dentro das salas de aula. E mais do que isso: como podemos fazer isso de forma leve, acessível, empática, sem alimentar o medo ou o negativismo que muitas vezes cercam o tema.
Falar de clima é falar de vida. É falar de justiça. É garantir que cada estudante, em qualquer território, possa se ver como parte da solução. Senti um profundo encantamento por cada conteúdo, por cada troca, por cada ideia que floresceu ao longo do caminho.
Me reencontrei. Reacendi aquela chama que me move na educação: a vontade de formar cidadãos conscientes, críticos e sensíveis ao mundo ao seu redor. Saio do curso com bagagem cheia, coração aquecido e ainda mais comprometida com uma educação que transforma — e que cuida do nosso planeta.
E, como se não bastasse tudo isso, ganhei também algo precioso: amizades. Conheci pessoas especiais, com um propósito em comum, e com cada uma delas, um novo aprendizado surgiu. Cada conversa, cada partilha, cada sorriso foi um lembrete de que não estamos sozinhos nessa caminhada. Somos rede, somos coletivo, somos esperança em movimento.