sábado, 16 de agosto de 2025

GT: Emergências Climáticas nos 4 Cantos da Cidade

🌍✨ GT: Emergências Climáticas nos 4 Cantos da Cidade ✨🌍

A EMEF Humberto Dantas está participando de um projeto muito especial: o GT: Emergências Climáticas nos 4 Cantos da Cidade.

O plano de ação tem como objetivo unir escolas de diferentes regiões de São Paulo para dialogar e agir frente às mudanças climáticas. Ao longo do semestre, cada escola participante realizará missões mensais, que vão desde rodas de conversa até ações práticas em seus territórios.

Essas atividades buscam conscientizar e sensibilizar estudantes, famílias e comunidades, mostrando que pequenas atitudes podem gerar grandes transformações.

📽️ No final do percurso, todo o material produzido será reunido em um documentário colaborativo, que dará voz aos estudantes e mostrará como cada território contribuiu para o enfrentamento das emergências climáticas.

🌱 O 1º Encontro Formativo Presencial já tem data marcada: será no dia 19 de agosto de 2025, no CEU Carrão/Tatuapé. Nossa escola estará presente com uma apresentação cultural de percussão, mostrando que educação, cultura e sustentabilidade caminham juntas.

Esse projeto é mais do que um evento: é uma oportunidade para formar cidadãos conscientes, protagonistas e comprometidos com o futuro do planeta. 💚🌎

Adultização: A Infância Que Não Pode Esperar

Vivemos em uma sociedade acelerada, onde o tempo parece sempre escasso e a pressão por resultados começa cada vez mais cedo. Dentro desse cenário, um fenômeno silencioso, porém devastador, tem ganhado força: a **adultização de crianças**.

Mas o que isso realmente significa?

Adultização é quando uma criança é tratada, cobrada ou exposta como se fosse um adulto. Isso pode acontecer de várias formas — exigindo maturidade emocional que ela ainda não tem, sobrecarregando com responsabilidades que não condizem com sua idade ou até mesmo incentivando comportamentos e estéticas adultas. É como se estivéssemos pulando uma fase essencial da vida: a infância.

Quando ser criança deixa de ser o suficiente

Muitas vezes, a adultização vem disfarçada de elogio: "Essa menina parece uma mocinha!", "Ele já entende tudo, nem parece criança!", "Olha como ela se comporta, parece uma adulta!". A sociedade premia a precocidade e esquece que o desenvolvimento saudável passa pelo brincar, pelo erro, pela leveza. Não se trata de proteger em excesso, mas de permitir que a criança seja o que ela é: criança. Ter responsabilidades compatíveis com a idade é diferente de ser forçada a amadurecer antes da hora.

Quando a estética pesa mais que a infância

Outro aspecto preocupante da adultização está no campo da estética. Crianças maquiadas, vestidas como adultos, postadas em redes sociais com legendas e poses que sugerem uma maturidade que não existe. E isso vai além da aparência — essa exposição também abre portas para a sexualização precoce e outros riscos mais sérios, como o abuso. Precisamos refletir sobre os limites. Não se trata de moralismo, mas de respeito pelo tempo e pelo corpo infantil. A infância não pode ser um palco para expectativas adultas nem para likes.

Qual é o papel da sociedade?

Adultizar não é só um erro dos pais. É um comportamento social, coletivo. A escola, a mídia, as redes sociais, os familiares, todos têm responsabilidade. Por isso, é urgente uma mudança de olhar. Respeitar a infância é um ato de conscientização. É ouvir sem julgar, orientar sem pressionar, proteger sem podar. É entender que cada etapa tem seu valor e sua beleza — e que pular etapas custa caro no futuro.

Respeito começa pelo reconhecimento

Adultizar uma criança é uma forma sutil de desrespeito. É negar a ela o direito de crescer em seu próprio tempo. E essa pressa cobra um preço: ansiedade, baixa autoestima, dificuldade de lidar com emoções, perda da identidade.

Respeitar a infância é permitir o desenvolvimento integral, físico, emocional e social. É garantir que as crianças tenham espaço para errar, brincar, imaginar, descobrir o mundo com curiosidade e segurança.

Como podemos mudar isso?

Reavaliar elogios que reforçam a maturidade precoce. Evitar expor crianças à estética e comportamentos adultos. Limitar o uso e a exposição nas redes sociais. Conversar com outras pessoas sobre o tema. Escutar as crianças de verdade, com empatia. Lembrar que brincar é uma forma de aprender — e não uma perda de tempo. Adultizar não é empoderar. É sobrecarregar.

Que a gente escolha respeitar os processos, os tempos e as necessidades de cada criança. Que possamos construir uma sociedade que valorize a infância como ela é — e não como gostaríamos que fosse. Porque infância não se repete. E toda criança merece viver a sua por inteiro.

Revitalizar para Transformar: A Jornada Ambiental da EMEF Humberto Dantas

Em maio deste ano, a EMEF Humberto Dantas foi palco de um momento inspirador: a realização da VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente. O evento reuniu estudantes, educadores e membros da comunidade em torno de um objetivo comum — pensar e agir em prol de um futuro mais sustentável. A conferência não foi apenas uma troca de ideias, mas sim o ponto de partida para um plano de ação concreto, escolhido pelos próprios alunos: a revitalização do parque localizado em frente à escola. Um espaço que, apesar de seu potencial, hoje enfrenta sérios problemas como descarte irregular de lixo, brinquedos quebrados, mato alto e uso inadequado por algumas pessoas. A escolha do parque como foco da ação não foi por acaso. Trata-se do único espaço de lazer disponível nas proximidades da escola, utilizado diariamente por crianças e famílias da região. No entanto, seu estado atual compromete não apenas a segurança, mas também a qualidade de vida da comunidade. Um ambiente degradado afasta os moradores, gera insegurança e impede que o local cumpra sua função social. Os estudantes entenderam que revitalizar esse espaço é mais do que uma questão estética — é um ato de cidadania, de cuidado com o coletivo e de promoção da consciência ambiental. Nos dias 19 e 20 de agosto, os alunos da EMEF Humberto Dantas levarão esse plano de ação à fase estadual da conferência, com a esperança de conquistar uma vaga na etapa nacional, que acontecerá em outubro, em Brasília. Mais do que competir, eles estarão compartilhando uma iniciativa que pode servir de exemplo para outras escolas e comunidades. A proposta é simples, mas poderosa: transformar um espaço abandonado em um ambiente seguro, limpo e acolhedor, onde crianças possam brincar, famílias possam conviver e todos possam aprender sobre o valor do meio ambiente. Essa jornada é um convite à reflexão e à ação. O que estamos fazendo pelos espaços públicos ao nosso redor? Como podemos envolver nossos jovens em projetos que promovam pertencimento e responsabilidade? A história da EMEF Humberto Dantas mostra que quando damos voz aos estudantes e abrimos espaço para o protagonismo juvenil, surgem ideias que podem mudar realidades. Compartilhe essa iniciativa, inspire outras comunidades e ajude a espalhar a mensagem de que cuidar do meio ambiente começa no nosso próprio bairro.

GT: Emergências Climáticas nos 4 Cantos da Cidade

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